O primeiro acidente de carro no Brasil ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, em 1897, poucos anos depois que o primeiro automóvel foi dirigido em solo brasileiro. Segundo registros, era um belo dia de domingo quando o veículo percorreu destrambelhado pelas ruas da Capital da República e ao final atingiu em cheio uma árvore.
O automóvel era um Serpollet à vapor e quem estava ao volante durante esta situação adversa era o poeta parnasiano, e autor do Hino à Bandeira, Olavo Bilac, junto a ele, na carona, estava o dono do carro, o jornalista abolicionista e o fundador da cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras, José do Patrocínio.
O escritor Coelho Neto, documentou em uma de suas crônicas que, antes de se estraçalhar, o carro “rodava pesadamente, ia de encontro às árvores e escorchava-as, derrubava combustores, trepava nas calçadas, urrando, faiscando, investia com os bondes cujos passageiros fugiam aos berros, atirava marradas aos portões arrombando-os. Às vezes empacava arquejando, aos estouros, como se fosse rebentar. Os animais dos carros disparavam espavoridos, a população debandava, os cães uivavam, encolhidos nos vãos das portas, as crianças levantavam clamores de susto”.
Apesar deste dramático relato, durante o acidente o carro atingia somente 4 km/h e, felizmente, ao contrário do primeiro acidente automobilístico do mundo, não foi fatal e, também não deixou ninguém gravemente ferido. O único final triste foi do carro, que foi direto pro ferro velho!
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